Pesquisas Coletivas

 

O grupo PET realiza pesquisas coletivas ao longo do ano, além das pesquisas individuais realizada por cada petiano em um laboratório de seu interesse. 

A pesquisa coletiva de 2019 será a chamada "Levantamento da diversidade de artrópodes na macrofauna edáfica em áreas de conservação no município de Uberlândia":

A fauna edáfica é definida como a comunidade de invertebrados que vivem permanentemente na serapilheira e no solo, ou que passa um ou mais ciclos de vida no solo, sendo dividida em micro, meso e macrofauna de acordo com seu tamanho corporal. A microfauna do solo cujo diâmetro corporal varia entre 4 µm e 10 µm é representada em sua maioria por protozoários, rotíferos, nematoides e outros grupo. Estes pequenos animais atuam de maneira indireta na ciclagem de nutrientes através da ingestão de bactérias e fungos. A intensidade de predação pode, em muitos casos, intensificar a mineralização ou retardar a imobilização de nutrientes na biomassa microbiana. A mesofauna está compreendida entre populações de 10 µm a 2 mm, é formada por ácaros, colêmbolos, aracnídeos, diversas ordens de insetos e alguns oligoquetos. Suas atividades tróficas incluem tanto o consumo de microrganismos e da microfauna, como também a fragmentação do material vegetal em decomposição (saprofagia), alterando a ciclagem de nutrientes, afetando a estrutura do solo, produzindo pelotas fecais, criando bioporos, promovendo a humificação. A macrofauna apresenta diâmetro corporal entre 2 mm e 20 mm e podem pertencer a quase todas as ordens encontradas na mesofauna, excetuando-se ácaros, colêmbolos, proturos e dipluros. Regulam as populações de fungos e da microfauna, estimulam a atividade microbiana, podendo afetar a estrutura do solo, misturando partículas orgânicas e minerais, redistribuindo a matéria orgânica e microrganismos, promovendo a humificação e produzindo pelotas fecais. A fauna edáfica representa assim um componente fundamental do sub-sistema de decomposição e sua diversidade é um indicador da resiliência de todo o ecossistema. A estreita relação entre a fauna edáfica e a qualidade ambiental do solo demonstra a importância desses organismos como indicadores da sustentabilidade, estabilidade e maturação em um sistema qualquer, seja ele de produção, de recuperação de uma área degradada, em um sistema natural interferido ou original.


Será iniciada em março, com previsão de término para o segundo semestre de 2019. Fiquem atentos aos registros e mais informações! 

 

 

 

 

 

 

Curtiu? Dá uma olhada na pesquisa que aconteceu em 2018!

 

No ano de 2018, o grupo realizou a Pesquisa Coletiva "PET AO MAR", uma atividade embarcada instrucional a bordo do Navio Polar Almirante Maximiano (Marinha do Brasil) em seu percurso de retorno da XXXVI Operação Antártica entre os portos de Rio Grande-RS e Rio de Janeiro-RJ. Foram coletadas de amostras de plâncton, realizadas observações de aves e animais marinhos no percurso,  além dos integrantes terem aprendido sobre mensurações oceanográficas e instrução acerca da metodologia padrão de observação de aves marinhas a partir de embarcações. 

A primeira parte da pesquisa, a coleta do material planctonico e sua triagem já foram realizadas. Abaixo, fotos dos momentos. 

 

Observação de Aves | Animais Marinhos

Fragata (Fregata magnificens)

Lançamento de xBT

Coleta de amostras oceânicas

Triagem do material coletado